SECRETARIA APRIMORA ATENDIMENTO PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nesta quinta-feira, 12/03, a Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou um curso de formação continuada para professores que atendem crianças com síndrome associada à infecção pelo Zika vírus. A SME, junto a pesquisadores do Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), promovem quinzenalmente, das 8h às 12h, no auditório da Secretaria, encontros com professores, orientadores educacionais e pedagógicos, diretores e agentes de apoio à inclusão das escolas que receberam alunos com a síndrome congênita.
A Coordenadoria de Educação Especial da SME iniciou um trabalho pioneiro no Estado do Rio de Janeiro voltado especificamente ao atendimento às crianças com síndrome congênita do Zika vírus. Em função de uma ação efetiva, foram matriculados na rede, em 2020, 17 alunos com a referida síndrome, de um a cinco anos de idade, distribuídos em 15 unidades escolares.
De acordo com a coordenadora da Educação Especial da SME, Renata Vogas, a ideia de desenvolver o trabalho com este público surgiu em 2017, quando a Secretaria tomou conhecimento de que em Duque de Caxias havia uma média de 35 casos notificados e mais 100 em investigação, segundo dados apresentados na época pelo Ministério da Saúde.
Segundo a secretária municipal de Educação, profª Cláudia Viana, a formação é a continuidade de um trabalho de excelência desenvolvido pela Educação Especial. “Contar com a parceria de renomadas instituições empenhadas em contribuir com a nossa prática desenvolvida em sala de aula é fundamental no processo”, avaliou.
Bastante satisfeita com o conteúdo ministrado na formação, Simaria Gomes da Rocha, professora da sala de recursos da Creche Pré-escola Municipal Iraci Moreira Theodoro e Orientadora Pedagógica do CCAIC Jardim Anhangá, relatou que o curso é enriquecedor. “Além do suporte que nós precisamos para trabalhar com qualquer tipo de deficiência a gente precisava também de um suporte mais específico pra essa situação nova que é lidar com uma criança que possui a síndrome congênita do Zika vírus. Essa formação é valiosa”.