TRANSPORTE AQUAVIÁRIO E BARCAS SÃO TEMAS DE DEBATE NA CÂMARA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS
A qualidade e a transparência na prestação de serviços de transporte aquaviário de passageiros foram discutidas em audiência pública na última terça-feira, 06/12, na Câmara Municipal de Duque de Caxias. A audiência pública faz parte do estudo que o Governo do Estado está fazendo para definir a viabilidade de implantação do sistema aquaviário na região da Baixada Fluminense. A Prefeitura está contribuindo, junto à UFRJ, no desenvolvimento das pesquisas.
Presente na audiência, o secretário municipal de Urbanismo, Leandro Guimarães, defende a implantação de um transporte com embarcações pequenas, ágeis, que possam diminuir o tempo de viagem e garantir melhora na qualidade de vida da população. “A audiência pública já é um evento esperado por todos nós, munícipes, uma vez que a gente entende que a nossa população precisa de outros meios de transporte para se locomover para a Região Metropolitana, e as barcas já são uma realidade. É por isso que estamos aqui, ouvindo as pessoas, vendo qual é a realidade, a necessidade de todos nós, para que possamos contribuir para que tanto o Governo do Estado quanto a UFRJ possam definir a melhor modelagem para poder colocar esse projeto pra frente”, afirmou Leandro.
A rede de transporte aquaviário do Rio de Janeiro é a quarta maior do mundo em número de passageiros. Foram objetos de análise a expansão do sistema de barcas, o estudo sobre as tarifas vigentes, os tipos e modelos de embarcações utilizados atualmente, além das linhas e trajetos oferecidos aos usuários.
“O projeto das barcas já é um sonho bem antigo de Caxias e a gente partiu na frente. Temos algumas construtoras, iremos trabalhar junto com o Governo do Estado e a UFRJ para viabilizar essa proposta. A barca é um meio transporte rápido, mais limpo, bem melhor para a população”, destacou o secretário de obras João Carlos Grillo.
As considerações e sugestões dos parlamentares serão encaminhadas, agora, à Comissão de Transportes da ALERJ e posteriormente repassadas para a SETRANS.