CAISAN REALIZA SEMINÁRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA FOME NO MUNDO
A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN), realizou no dia (31/10), no auditório Wilson Chagas, na Universidade Unigranrio, o Seminário “É Possível um Mundo Sem Fome?“ tratou do tema “Fome Zero 2030”. O Seminário, que reuniu estudantes, professores, membros da sociedade civil e funcionários da rede municipal, contou com o apoio do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-DC), do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (DESANS), da Fundec e da Unigranrio.
O seminário marca o Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro. Nesta data, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), promove ações e eventos em mais de 150 países, com objetivo de debater com a população questões sobre alimentação.
O início da reunião se deu com a exibição de um vídeo sobre a história da fome no Brasil. Em seguida, foram ministradas as seguintes palestras, seguidas de debate: “Agroecologia e Soberania Alimentar: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável” (Expositora Larissa Cabral), “Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável” (Expositor Leonardo Felipe de Oliveira Ribas) e “Obesidade e Desnutrição: Expressões da Insegurança Alimentar e Nutricional” (Expositora Luciana Maria Cerqueira Castro).
O tema “Fome Zero 2030” é de grande relevância para a agenda de SAN, uma vez que o Brasil está sob o risco de retornar ao mapa da fome da ONU. Vivemos uma contradição: No Brasil, 41 mil toneladas de comida são jogadas no lixo, 33 milhões de brasileiros estão obesos e 5,2 milhões estão em situação de fome. Pesquisas e censos mostram que a agricultura hoje produz o suficiente para alimentar todo o planeta! Então, por que ainda há fome? O debate perpassa por muitas questões. Precisamos refletir sobre as mudanças climáticas, o meio ambiente, o modelo de agricultura, o acesso à terra, a distribuição de renda, o papel da indústria de alimentos e a qualidade dos produtos oferecidos, e entender que alimentação é um direito de todo ser humano.